Apressado, o moço que leva o carrinho parece ignorar o aviso de parada estendido em letras garrafais na parede ao lado. Não fosse o vento, tão raro por estas bandas nos últimos dias, ele seguiria sem aprender nada com a brisa.
Eu, de dentro do carro, aprendo [de novo!] que a vida só acontece [de verdade] nas pausas.
Não quero que o vento me faça parar. O que eu quero mesmo é que o vento me encontre parado para que, incansavelmente, eu possa aproveitá-lo.
Fotos: Wolney Fernandes
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