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terça-feira, 28 de abril de 2009

O mesmo, diferente!

A minha memória tem se tornado a minha imaginação. Assim, me conformo quando as lembranças começam a inventar alguns dos meus dias. Apesar de ainda ser díficil aceitar que talvez algumas das recordações de tempos de outrora tenham sido rabiscos escritos com brisas azuis.

Atravesso o que sou por estar cansado de mim. Na brincadeira de ir e vir, sou um tropeço da originalidade. Repito meu corpo e ele sempre me surpreende. Sofro um erro, que é o mesmo, diferente.

Imagem: Wolney Fernandes

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